O Paradoxo da Simplicidade e Efeito Beijo

Na semana passada estava em uma empresa industrial auxiliando a implantação de um ERP de mercado, e na reunião relativa ao módulo de Planejamento da Produção e Gerenciamento de Materiais, discutíamos sobre aspectos pertinentes a parametrização e configuração do software e elaboração de alguns relatórios sintéticos e analíticos.

Tratava-se de um time multidisciplinar – engenheiros, analistas de sistemas, administradores, contadores, tanto por parte da consultoria da software house quanto da empresas cliente, quando dois termos relevantes e complementares entre si, vieram a mesa: Kiss Effect e Paradoxo da Simplicidade.

KISS EFFECT, que de forma suave e adaptada escrevo que é KEEP IT SIMPLE, SMART (ao invés de STUPID), ou seja se for esperto deixe o projeto, processo ou atividade simples, porque caso contrário, será custosa, demorada e terá vida curta, pois cliente-usuário deixará de utilizá-la em virtude da dificuldade de uso.

E aqui, um pequeno adendo, aproveitando o termo simplicidade, a sequência deve ser sempre: 1 – simplificar / 2 -padronizar / 3 – sistematizar / 4 – informatizar, ou seja, a informatização deve ser o ultimo passo, sob o risco de automatizar algo que está ruim.

E quem projeta o produto, processo e sistema (designers), devem ter em mente que o desenvolvimento é feito uma vez só – sem considerar as melhorias e subsequentes revisões – e o uso será por longo tempo, reiteradamente. É aqui encontra-se o paradoxo. Não pode ser fácil para quem desenvolve, no sentido de entregar o mais rápido possível para cliente-usuário, e difícil para quem irá usá-lo de for frequente.

O foco está sempre no uso. Se não tem uso não tem valor.

Josadak Marçola

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