Você já deve ter ouvido os ditados: “Nem tanto ao mar nem tanto a terra” ou “Nem oito nem oitenta”. Ou talvez a frase a busca constante do equilíbrio encontrada no caminho do meio.
Luditas foram trabalhadores ingleses do ramo de tecelagem, que no início da Revolução Industrial, destruíram as máquinas operatrizes, com receio que fossem geram desemprego em alta escala. Atualmente, o termo identifica pessoas contratarias a inovação.
No outro extremo existem os aficionados da tecnologia e dos aplicativos, acreditando piamente que a adoção frequente e contínua dos novos conceitos irá trazer aumento de produtividade e competividade da empresa.
Os dois extremos não são adequados.
Negar a importância da tecnologia, não aceitar que Lean pode trabalhar com ERP, que APS pode conviver com Kanban, que quadros de gestão a vista e dashboard de BI são complementares e não excludentes é muita radicalidade.
Por outro lado, ser simplório e simplista, a ponto de achar que PDM, PLM e CAD irá resolver todos os projetos de concepção e projeto do produto, que MES solucionará todas as dificuldades de apontamento da produção e que ERP proverá solução mágica e integração dos processos, também não é adequado.
Antes da ferramenta e informatização (PDM / APS / ERP, etc) vem fundamentos, conceitos, técnicas, métodos, processos e pessoas.
Esse trabalho de base deve ser feito, senão investimento e esforço não trará retorno.
E, mesclar métodos de gestão com tecnologia existente, olhando aderência ao projeto.
Josadak Marçola