Quer um tigre e engorda um gato?

Outro dia, estava participando de uma reunião de resultados de uma empresa multinacional, quando ouvi a seguinte frase “Quer um tigre e engorda um gato?”

É muito comum as empresas promoverem ótimos operadores para supervisores, ou coordenadores para gerentes, e o resultado ser insatisfatório.

Um problema então se instala. Houve aumento salário compatível com a nova função, o desempenho não é adequado, não é possível diminuir o salário, efetuando a demoção do cargo. O que resta fazer?

Engordando, o gato perdeu a agilidade, que era seu ponto forte, mas não se tornou feroz, que é um atributo do tigre. De forma correlata, o supervisor deixou de ser operacional, mas não tornou-se gerencial-estratégico.

Sou plenamente a favor do recrutamento interno, pois uma promoção, pode provocar uma série encadeada de ascensão profissional na empresa, trazendo no bojo, crescimento profissional e auxiliando no clima organizacional.

Porém, há ocasiões, em que não existe a competência internamente. Se faz necessário, então, fazer a seleção e recrutamento externo, até para capacitar a empresa nesta competência ausente.

Existem momentos que temos que contratar tigres.

Josadak Marçola

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